Como equilibrar as contas e ficar no azul?

3 minutos para ler

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) constataram que apenas 15% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul, ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos.

O estudo também apurou que a maioria dos consumidores está com os recursos equilibrados, onde 43% dos entrevistados pelo SPC Brasil estão sem sobra e sem falta de dinheiro, enquanto que 34% estão no vermelho, impedidos de pagar as contas com a renda atual.

De acordo com o educador financeiro do portal “Meu Bolso Feliz”, José Vignoli, embora os dados reflitam a crise econômica vivida, não se pode deixar de considerar que a falta de planejamento financeiro leva ao acúmulo de dívidas e a todas as consequências que decorrem do aperto, como o stress e até o desentendimento familiar.

Identificar custo de vida

Para sair do vermelho, ou para não entrar nele, a primeira providência que o consumidor deve tomar é identificar o custo de vida equilibrando gastos e ganhos.

O custo de vida não pode ser superior ou igual a renda. Deve ser menor que ela para que haja uma margem de emergência.

Orçamento ideal

A fórmula ‘mágica’ para o orçamento ideal é simples: 30% da renda deve ser investido nas despesas básicas como luz, água, alimentação, telefone e internet. Outros 30% devem ser destinados às despesas correntes como transporte, lazer e consumo.

Mais 30% dos vencimentos devem ser investidos no pagamento de dívidas e outros 10% devem ser poupados para serem usados em momentos de gastos de emergência não programados.

Ao final do mês, você tem que somar as contas e dar 100%. Se você gastou mais, no cartão de crédito, por exemplo, já um dinheiro que você não terá no próximo mês e aí vira um ciclo.

Dívidas prioritárias

Para quem já está no vermelho, a dica é pagar primeiro as dívidas adquiridas sem garantia, já que são as com as maiores taxas de juros.

O consumidor deve identificar quais as dívidas contraídas sem garantia, como o cartão de crédito e cheque especial. Essas devem ser pagas primeiro.

Para se livrar dos juros altos vale até contrair empréstimos com taxas menores para pagar o cartão. É uma forma de renegociar a dívida e ainda pagar um juro menor e poder conseguir um prazo maior com uma parcela menor.

A regra é: construir um planejamento financeiro saudável. Leia mais em: Como tornar sua empresa mais rentável e competitiva ou 10 sinais de que a gestão da sua empresa precisa de ajuda.

 

 

Você também pode gostar

Deixe um comentário