Inovação para o varejo
Como se destacar, cativar o consumidor e vender bem sempre?
Esse papo de que o consumidor está mais exigente e informado não é novidade. Agora, a regra é se reinventar, unindo tecnologia às lojas físicas para agregar novas experiências. Enfim, inovar para conquistar, fidelizar e aumentar o faturamento.
No Brasil, muitos varejistas já têm modernizado seus negócios para atender esse novo público – caso de livrarias, farmácias, lojas de moda, alguns supermercados e até sites especializados.
Veja algumas dicas de tendências de inovação que é possível aplicar em qualquer negócio:
1 – Reinvenção
É hora de repensar o seu negócio. A reinvenção em vários segmentos pode servir para melhorar o relacionamento com o cliente e fidelizá-lo.
Livrarias podem ser grandes exemplos: muitas deixaram de ser apenas um comércio de livros para virarem pontos de encontro e informação. Desta forma, elas reinventaram a experiência de compra, conseguiram agregar valor e acabaram tornando-se uma espécie de ‘templo de experiências’ para o cliente.
2 – Customização
É o jeito de oferecer produtos únicos para o consumidor. Além da customização de produtos, é possível também customizar ofertas, em que o próprio cliente pode receber descontos de acordo com o seu perfil.
3 – Experiência do consumidor
É necessário criar novas formas de mudar conceitos da experiência do cliente. Ao invés de somente vender determinado produto, porque não criar um ambiente visual e emocional, com um serviço personalizado de acordo com cada cliente? Ou agregar a possibilidade do cliente viver uma experiência diferente no local de venda, em que ele possa experimentar e testar produtos?
Todos os modelos de varejo que puderem trazer para sua essência o componente de experiência certamente vão crescer.
4 – Online e Offline
É a migração de experiências das lojas originais de o varejo físico para o virtual. Os grandes espaços das lojas de departamento podem dar lugar a lojas físicas menores, onde é possível visualizar e experimentar amostras de produtos.
Apenas uma parte do mix de produtos fica disponível para os clientes na loja física. No entanto, dentro do estabelecimento o cliente tem acesso a um grande acervo online, que conta com o mix completo de artigos em todas as seções – como uma prateleira digital em tela grande. Os pedidos podem ser realizados via tablets e smarphones e as lojas têm wi-fi grátis.
A vantagem é que a loja física geralmente é restrita ao seu estoque, e ampliando as opções de compras via online é possível diminuir o tamanho do estoque, ou seja, inovação com riscos menores.
5 – Curadoria
Neste caso a loja pode expor seus produtos em uma espécie de showroom online ou offline, que mostra tendências e são organizados de acordo com o que entendem ser o estilo de vida dos clientes de cada marca.
Essa tendência remete a um cuidado maior na seleção, pois o objetivo é montar um sortimento que atenda ao gosto de quem será atendido. A curadoria é uma evolução do processo de escolha do cliente, pois diferencia cada item.
6 – Intervenções tecnológicas
A tecnologia, por si só, não é uma inovação. Na verdade, inovadoras são as possibilidades que ela cria. Como por exemplo a criação de um showroom digital, catálogos virtuais e visibilidade do estoque em tempo real na loja.
Outra possibilidade é utilizar a realidade aumentada para permitir quer o cliente use o seu smartphone na loja física para navegar online e realizar suas compras.
7 – Hyperlocal
Imagine poder comprar produtos verdes e frescos 365 dias no ano, perto da sua casa, em um supermercado integrado a uma fazenda local, ou com alimentos fornecidos diretamente por pequenos produtores que ficam a poucos quilômetros da loja.
O hyperlocal, uma tendência do varejo, já é prática comum em redes norte-americanas, em que além de frescos, os produtos são sustentáveis e despertam o interesse dos clientes que consomem, além de dar um senso de comunidade local.
8 – Mídias sociais
Um dos mais recentes desenvolvimentos para mudar o mundo do varejo são as mídias sociais. Ao longo da última década, sites como Facebook, Twitter e Pinterest transformaram a maneira como os consumidores se comunicam com os comerciantes e como pesquisam o que querem comprar. Mais de 40% dos consumidores usam redes sociais para recomendar produtos. Além de influenciar as decisões de compra dos consumidores, as redes sociais oferecem aos varejistas a oportunidade de levantar opiniões sobre seus novos produtos e serviços.
Fonte: https://www.dcomercio.com.br
Acho a inovação fantástica, especialmente a customização e a experiência do consumidor na hora da compra. No meu negócio de ar condicionado eu acredito que cheguei a um processo bem interessante pois consigo gerar uma personalização para o cliente que não vejo meus concorrentes oferecerem, mesmo nós apresentando o mesmo produto de climatização.
Pretendo agora “invadir” as mídias sociais, mas tenho pensado como. Alguma dica?
Olá Carlos Albuquerque, você precisa se relacionar com seus clientes e futuros clientes sim. Nossa dica é que você se torne referência no seu negócio, compartilhe conteúdos que envolvam assuntos do seu produto, dicas especiais para os teus clientes e mais adiante segmente e personalize a comunicação com seus seguidores. Continue acompanhando aqui que sempre temos dicas de relacionamento, enquanto isso, leia nosso post sobre como você pode usar o Marketing Digital: https://blog.cdlcaxias.com.br/2017/05/15/beneficios-de-pequenas-e-medias-empresas-investir-em-marketing-digital/
Boas vendas! Um abraço!