Planeje-se para as “surpreendentes” contas de início de ano
Quem comanda qualquer tipo de negócio sabe que os primeiros meses do ano são críticos para a inadimplência. É como se o fim de ano, as férias e o peso das contas de início de ano no orçamento justificassem a falta de pagamento… Todo janeiro tem IPTU, IPVA, material escolar, matrícula… sem contar com as despesas das férias. Mas, ainda que a chegada dos boletos não falhe nunca, esses parecem sempre uma surpresa.
Conforme um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apenas 9% dos brasileiros dizem ter condições de pagar essas despesas de início de ano. E 11% não fizeram qualquer planejamento para conseguir quitar as dívidas.
Falta planejamento! Esse assunto, sobre o qual sempre trazemos dicas por aqui, e que serve tanto para o consumidor quanto para as empresas precisa mesmo de alerta constante. Começar o ano no vermelho pode estender o endividamento por vários meses.
Outra pesquisa do SPC Brasil, por exemplo, mostra que os consumidores que parcelaram as compras de Natal devem ficar com esse compromisso até abril.
Conscientizar sobre a importância de planejamento e disciplina financeira tem bons resultados. A mesma pesquisa que mostrou o baixo percentual de consumidores aptos a pagar tudo o que o início do ano cobra também revelou um aumento importante a quem seguiu a cartilha do planejamento: 31% (em 2018 eram 21%) guardaram dinheiro durante o ano para pagar essas despesas: fazendo reservas do 13º salário (31%), abrindo mão das compras de Natal (24%) ou até fazendo trabalho extra para cobrir as despesas extras (19%).
Assim, o segredo é estar ciente de que essas contas vão chegar, de uma maneira ou outra. Então, é melhor organizar-se com antecedência e não ser pego de surpresa pelas vilãs do início do ano.
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