Tudo sobre a norma da TEF
Imagine um cenário onde todas as suas vendas, dos mais variados métodos de pagamento, fossem registradas automaticamente, sem a necessidade de malabarismos contábeis. Bem-vindo à Transferência Eletrônica de Fundos, ou TEF, a inovação que está revolucionando a forma como os negócios lidam com suas transações financeiras.
Neste post, vamos explorar todos os aspectos dessa norma que está em vigor há um ano, compreendendo seu impacto e desvendando o caminho para a sua adoção. Fique conosco para saber tudo!
Por que a Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) se tornou obrigatória?
Você já parou para se perguntar por que agora, de uma hora para outra, falar sobre Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) se tornou tão importante, principalmente para negócios que vendem bastante? A resposta está na busca por tornar as coisas mais simples e rápidas, tanto para quem vende quanto para quem compra.
A partir de 1º de abril de 2023, a TEF passou a ser algo que empresas com um faturamento maior, acima de R$ 360.000,00 em 2022, precisam usar. E sabe por quê?
Pense assim: imagina você fazer uma compra no cartão, tudo certo, mas na hora de anotar no papel, alguém pode errar o valor. Com a TEF, tudo fica registrado automaticamente, sem erro de digitação e sem demora. Isso agiliza as compras, ajuda a controlar melhor o que foi vendido e deixa o trabalho de contabilidade bem mais fácil.
Além disso, essa obrigatoriedade veio para incentivar o uso de formas de pagamento modernas, como cartões e até o famoso PIX.
Como a TEF impacta a contabilidade das empresas?
A gente sabe que lidar com números, anotações e contas nem sempre é a coisa mais fácil do mundo. É aí que entra a Transferência Eletrônica de Fundos, ou TEF, para dar aquela mãozinha na hora de organizar a parte financeira do seu negócio.
Vamos simplificar: imagine que você tem uma loja e várias vendas acontecem todos os dias. Com a TEF, cada venda com cartão, PIX ou outros métodos é automaticamente anotada num cantinho especial do computador. Isso evita que alguém anote errado ou esqueça de anotar. Aí, quando você olhar, estará tudo lá, certinho, sem bagunça.
E sabe o que isso significa? Menos trabalho na hora de organizar as finanças! A contabilidade fica mais fácil porque tudo já está registrado, sem aquela confusão de papelada.
Além disso, essa tecnologia também ajuda a evitar aqueles erros chatos que por vezes acontecem quando a gente passa informações de um lugar para outro. Com a TEF, os números vão direto de onde a venda acontece para o computador, sem precisar ficar digitando tudo de novo. É mais rapidez e menos chance de erros.
Quais são as vantagens do uso da TEF para o mercado lojista?
Além de deixar as contas mais organizadas e agilizar o controle do dinheiro e o controle do estoque, a Transferência Eletrônica de Fundos, a famosa TEF, traz muitas outras vantagens para os negócios, especialmente para os lojistas. Vamos ver como isso melhora o dia a dia da sua loja?
Lembra daqueles momentos chatos em que a máquina de cartão não aceita um cartão de uma bandeira específica? Com a TEF, isso fica mais simples. Você pode aceitar várias bandeiras e tipos de pagamento usando uma única máquina. Ou seja, você não precisa ter várias máquinas diferentes, uma para cada cartão.
Isso não só agiliza as vendas, mas também melhora a experiência do cliente. Afinal, ele pode pagar como preferir, e você não perde a venda por não aceitar o método que ele tem em mãos.
Quais são as implicações para quem não adere à nova norma?
A principal consequência de não adotar a TEF, quando obrigatório, é a exposição a possíveis penalidades e sanções por parte das autoridades fiscais. Em estados como Pernambuco e Rio Grande do Sul, onde a TEF se tornou obrigatória, a não conformidade eventualmente resultará em multas e punições financeiras para a empresa.
Além disso, não adotar a TEF afetará a eficiência do seu negócio. A tecnologia foi projetada para otimizar as transações financeiras e a gestão comercial. Ignorar essa inovação resulta em um processo de vendas mais lento e menos eficaz, o que impacta a confiança do consumidor e a produtividade da sua equipe.
Pense nisso como uma oportunidade para modernizar a operação do seu negócio. Ao adotar a TEF, você não apenas cumpre as regulamentações, mas também se beneficia das vantagens que essa tecnologia traz para a eficiência das transações e a segurança financeira.
Como se adequar e implementar a TEF?
Agora que entendemos por que a Transferência Eletrônica de Fundos se tornou obrigatória em alguns estados, é hora de abordar uma questão fundamental: como sua empresa deve se adequar a essa nova norma e implementar a TEF de maneira eficaz? A seguir mostraremos um passo a passo prático.
- escolha um sistema TEF adequado — pesquise e selecione um sistema TEF que atenda às necessidades do seu negócio. Certifique-se de que ele seja compatível com as bandeiras de cartão que você pretende aceitar e que ofereça suporte técnico confiável;
- treine sua equipe — garanta que sua equipe esteja bem treinada para usar o sistema TEF. Isso inclui a correta inserção de informações de pagamento e a resolução de problemas técnicos básicos;
- atualize seu ponto de venda — verifique se seu ponto de venda (PDV) está configurado para a TEF. Certifique-se de que todas as máquinas de cartão e dispositivos de pagamento estejam devidamente integradas ao sistema TEF;
- registre os dados adequadamente — lembre-se de incluir os dados necessários relacionados à TEF em cada transação, como a credenciadora, a bandeira do cartão e o código de transação (NSU);
- mantenha-se atualizado — esteja ciente de quaisquer atualizações ou alterações nas regulamentações relacionadas à TEF no seu estado. Mantenha-se informado para garantir a conformidade contínua.
Sendo assim, a adoção da Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) transcende a mera conformidade; é um salto em direção à modernização. Simplifica a contabilidade, agiliza transações e fortalece a segurança financeira.
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